O primeiro jogo da série, “F.E.A.R.”, tinha deixado uma enorme legião de fãs, logo esperava-se qualidade acrescida nesta sequela. Depois de algumas horas de terror e muitos tiros, podemos afirmar que estamos perante de um dos melhores FPSs do ano, na versão PC. Para quem não conhece a história de “F.E.A.R. 2: Project Origin”, aqui vai. Auburn, o palco da ação, foi destruída no fim da história do jogo original, por uma explosão apocalíptica. A explicação para esta explosão e para os fenómenos paranormais que assolam a destruída cidade está em Alma, uma criança em que o ódio pela humanidade cresce a cada passo que dá. A nossa missão é parar Alma e a sua sede pela destruição. Mas, a tarefa não é nada fácil. Para além da jovem paranormal, o herói da narrativa, Michael Becket, ainda vai ter que neutralizar Genevieve Aristide, a presidente da Armacham Technology, grande responsável pelo estado psíquico de Alma. Contudo, a própria empresa envia um grupo de mercenários para assassinar Aristide, para não existirem fugas de informação, e Becket e os restantes soldados da Força Delta são apanhados no meio deste fogo cruzado.
A maior expectativa em relação a este jogo estava na jogabilidade e nos ambientes criados pela Monolith, a produtora do jogo. Logo nos primeiros momentos de jogo, essa curiosidade é satisfeita. O primeiro nível mostra ao que vamos, ou seja, o terror está bem patente nas cenas iniciais e os tiros vão ser mais que muitos. O primeiro cenário é uma escola e podemos afirmar que, pela primeira vez, os cabelos atrás da nuca arrepiaram-se com o que é vivido naqueles corredores. Preparem-se para utilizar a lanterna e descobrir corredores cheios de pedaços de corpos humanos, muito sangue e muitas almas penadas a atacarem-nos. Esta é apenas uma pequena amostra do que se segue até ao fim do jogo. Pelo meio, vamos ter um Becket com poderes psíquicos, vários resumos para nos inteirarmos da história, momentos paranormais e um fim que deixa antever uma nova sequela.
A jogabilidade é também de elogiar, tal como já tinha acontecido em “F.E.A.R.”. Existem sempre locais de cobertura e muitos objectos podem ser utilizados para nos escondermos dos tiros inimigos. Também o armamento é variado, desde a simples pistola até um lança-rockets e uma útil espingarda de sniper. A cereja no topo do bolo é a armadura, carregada de armamento que nunca mais acaba, capaz de avançar pelas ruas da cidade e despachar quem nos surge pela frente, sem grandes dificuldades. O “slow mo” continua a dar uma ajuda preciosa e, para quem não conhece, esta opção pode ser activada quando surgem vários inimigos em simultâneo, diminuindo a velocidade da câmara e permitindo alvejar com mais certeza tudo o que mexe.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
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