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Bruno Gomes. Tecnologia do Blogger.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Rage



  O conceito global de Rage é interessante, mas existem pontos que lhe retiram alguma qualidade, como por exemplo, a sua história algo vaga, que nunca chega a criar uma grande imersão no jogador. Em Rage, estamos num mundo pós-apocalíptico, um pouco ao estilo de Fallout. Somos um sobrevivente do impacto do asteroide Apophis, vamos deambulando pelo mundo criado pela id Software, conhecendo personagens, localidades, interagindo com o meio, completando missões em troca de diversas recompensas.
   O conceito global de jogo não é novo, já o vimos em vários títulos, como o já referido Fallout. O que o afasta um pouco é a sua maior simplicidade, apesar dos elementos RPG presentes. Rage é em primeiro lugar um shooter e só depois um RPG. A jogabilidade é típica de um FPS, sendo depois complementada com alguns elementos dos RPG, e também a inclusão de veículos ao bom estilo de MotorStorm para a PS3.
   Rage é sem dúvida um jogo que faz jus às produções da id Software. É um shooter divertido, com armas para todos os gostos, e possui um ambiente formidável. É realmente no campo visual que Rage impressiona, sobretudo pelo design de todo o ambiente, tornando-o credível e muito apelativo aos olhos. Os lugares visitados são de um detalhe artístico assinalável, recriando localidades, desfiladeiros, e até zonas subterrâneas, tudo como nunca foi visto num jogo antes. Sem revelar muito, para não estragar o efeito surpresa, não poderia deixar de mencionar a fantástica recriação da chamada Dead City, com os edifícios em ruínas, onde existe a sensação real de que estamos num mundo que sofreu uma devastadora catástrofe.
   Mas existem falhas gráficas. Temos muitos problemas de pop-ups, quando viramos a câmara para a esquerda ou direita, as texturas demoram para carregar. Outro ponto a desfavor neste campo está relacionado com a fraca qualidade de muitas das texturas. À primeira vista, com o conjunto geral do que é apresentado, não notamos as texturas de baixa resolução, mas se olharmos com mais atenção podemos verificar que muitos dos objetos e partes do cenário possuem texturas horríveis, que são disfarçadas pelo design geral.
   Colocando de parte as características mais técnicas desta versão, passo ao que o jogo oferece, em jogabilidade, enredo, desafio e até entusiasmo. Rage não tem propriamente um mundo aberto, as missões são um pouco lineares, em que temos sempre um indicador no mapa da rota a seguir para determinado objetivo, tornando assim a tarefa do jogador mais facilitada, onde quase nunca nos sentimos perdidos no que temos que fazer. Como é óbvio, existem missões principais, que nos fazem avançar no enredo, e outras secundárias para aumentar a longevidade do jogo e presentear o jogador com dinheiro ou itens.
   As missões que nos são atribuídas são quase todas muito simples. Tempos que eliminar determinados inimigos, desbloquear acessos, procurar pessoas desaparecidas, ajudar determinadas localidades com as suas necessidades, e por aí adiante. Não é nada de muito inovador, são objetivos comuns que já fazem parte deste gênero de jogo. O que realmente empolga em Rage não são as tarefas a efetuar, mas sim como as executamos mais propriamente, como eliminamos os inimigos através do imenso arsenal à nossa disposição.
   Rage é um jogo com diferentes sabores, onde por vezes parece que estamos jogando algo do passado. Existe uma sensação de Déjà vu em determinados momentos, como se já tivéssemos experimentado isto antes. Muita dessa sensação está ligada ao comportamento dos inimigos, que reagem à nossa presença como em jogos já experimentados da id. O seu enredo é também um dos pontos desfavoráveis. Não sabemos bem o que andamos fazendo, a história é muito superficial e a maioria das vezes andamos pelo jogo completando missões que não sabemos bem onde encaixam. Tende arrastar-se sem grandes picos de inspiração.

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